Nova Tarifa de 50% nas Exportações: Como Esse Cenário Afeta o Mercado de Garantias no Brasil

Desafios e oportunidades para empresas que lidam com contratos, obrigações financeiras e operações internacionais

Entenda a Nova Tarifa e Seus Efeitos nas Exportações Brasileiras

A partir de 1º de agosto, os Estados Unidos passam a aplicar uma tarifa de 50% sobre diversos produtos brasileiros exportados, como petróleo, ferro, aço, aeronaves, café, carnes e suco de laranja. Essa medida já é considerada uma das mais impactantes no cenário do comércio internacional dos últimos anos.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a tarifa pode reduzir em 0,37% o PIB norte-americano e gerar perdas de até R$ 52 bilhões nas exportações brasileiras.
Destaques do impacto:

 
  • A Amcham Brasil alertou para prejuízos em empregos, investimentos e cadeias produtivas integradas entre Brasil e Estados Unidos.
  • A CitrusBR relatou que o setor de suco de laranja foi pego de surpresa, com efeitos também negativos para a indústria americana.
  • O portal Agrolink classificou a medida como um “pedágio extra” sobre produtos estratégicos do agro brasileiro.
  • A AP News destacou o provável aumento nos preços de alimentos básicos nos EUA, como café e suco de laranja.

Impactos Diretos no Mercado de Garantias e Fianças


O cenário de instabilidade comercial e retração nas exportações traz consequências diretas para o segmento de garantias empresariais, exigindo atenção de empresas que operam com contratos, exportações e obrigações financeiras.

Oportunidades para o Setor de Garantias

 

1. Demanda crescente por garantias ligadas ao estoque e à estrutura patrimonial

Com o redirecionamento da produção para o mercado interno, muitas empresas precisarão manter volumes maiores em armazéns e centros logísticos. Isso pode exigir novas garantias vinculadas a obrigações contratuais de armazenagem e continuidade operacional.

2. Ampliação do uso de garantias contratuais e de crédito

A elevação no risco de inadimplência em contratos com empresas norte-americanas tende a impulsionar a busca por soluções de fiança que ofereçam mais segurança jurídica e financeira nas negociações comerciais.

3. Diversificação de mercados exigirá novas operações com cobertura contratual

Empresas que buscarem alternativas de exportação em outros países e regiões precisarão reorganizar contratos, responsabilidades e processos — o que pode abrir espaço para novas formas de garantias, voltadas à reestruturação das cadeias de fornecimento e contratos de transporte.

Desafio para Empresas e Gestores de Garantias

 

1. Redução de operações voltadas exclusivamente à exportação
A queda nas exportações tende a diminuir a demanda por garantias vinculadas a operações internacionais, como fianças voltadas a contratos de exportação e acordos comerciais com prazos alongados.

2. Aumento da instabilidade e do risco político
A natureza política da tarifa, motivada por questões diplomáticas, como a relação do Brasil com os BRICS, adiciona incertezas às negociações e contratos internacionais, dificultando a modelagem de riscos e a definição de garantias adequadas.

3. Possíveis quebras de contratos e inadimplência

Empresas afetadas pela perda de receita podem não cumprir obrigações previamente acordadas, gerando cancelamentos ou inadimplências em contratos que contavam com garantias ativas.

4. Reavaliação dos critérios de risco e da capacidade de fiança
Diante do aumento da volatilidade e da percepção de risco, prestadores de garantias precisarão revisar seus critérios de análise, exigindo mais robustez nos processos e, em alguns casos, redefinindo valores de fiança e exigências de contrapartida.

O Que Empresas e Gestores Devem Fazer Agora?

Frente ao novo cenário global, empresas que atuam com comércio exterior, logística, obras, fornecimento de bens e serviços devem repensar sua estratégia de proteção contratual.
Algumas ações recomendadas:

  • Reavaliar os contratos vigentes com foco em garantias atualizadas e ajustadas ao novo risco.
  • Buscar soluções de fiança mais flexíveis e sob medida, voltadas a setores com maior impacto.
  • Acompanhar atentamente as decisões diplomáticas, que poderão alterar o cenário e reabrir negociações em médio prazo.

Conclusão

A tarifa de 50% representa um novo capítulo nas relações comerciais internacionais e exigirá atenção redobrada de empresas e operadores que dependem de previsibilidade contratual.
A GoWay está pronta para auxiliar sua empresa na gestão de garantias e obrigações contratuais, oferecendo soluções sob medida para um ambiente mais incerto, competitivo e regulado.
Fale agora com um especialista e descubra como adequar sua operação às novas exigências do mercado internacional.

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